Prefeitura e CDHU tentam suspender aluguel social de famílias afetadas por interdição de prédios em Marília

  • 27/08/2025
(Foto: Reprodução)
Prefeitura e CDHU querem suspender aluguel social de 880 famílias em Marília A Prefeitura de Marília (SP) e a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) entraram na Justiça com uma proposta para suspender o pagamento do aluguel social a 880 famílias que deixaram o conjunto habitacional Paulo Lúcio Nogueira, interditado desde julho de 2024 por risco de desabamento. O local foi desocupado após uma decisão judicial apontar precariedade estrutural e risco de desabamento. Desde então, Prefeitura e CDHU passaram a pagar aluguel social às famílias. No entanto, agora apresentaram uma nova proposta à Justiça e solicitaram a suspensão do benefício. 📲 Participe do canal do g1 Bauru e Marília no WhatsApp A proposta divide os moradores em dois grupos: as famílias que têm contrato ou vínculo comprovado com os imóveis receberiam, em caso de quitação, o valor total investido de volta, ou o equivalente às parcelas já pagas. Já as famílias sem vínculo formal teriam direito a uma carta de crédito. LEIA TAMBÉM: LIXO: Multa à Prefeitura de Marília por Queima de Lixo DROGAS: Maconha apreendida: Trio preso em Marília após perseguição HOMICÍDIO: Mulher é presa suspeita de matar companheiro a facadas após ser agredida em Tupã Em entrevista à TV TEM, o prefeito de Marília, Vinícius Camarinha (PSDB), relatou que as cartas de crédito devem variar entre R$ 10 mil e R$ 20 mil. No entanto, moradores questionam se o valor é suficiente para a compra de uma nova moradia. Prefeito Vinícius Camarinha explica sobre proposta sobre o caso do CDHU TV TEM/Reprodução "As cartas de crédito variam entre R$ 10 mil e R$ 20 mil. Esses valores que nós estamos fazendo uma força-tarefa para apresentar para as famílias. Por isso que esse prazo ainda é de 30, 60 dias, para a gente terminar essa proposta de forma definitiva e chamar todas essas famílias para estarem conosco, dialogando um por um", explicou o prefeito. O prefeito também reconheceu as dificuldades e disse que a proposta está em fase final de construção com a CDHU. "Desde que cheguei na prefeitura, junto com o Governo do Estado, estamos trabalhando de corpo e alma, com muita dedicação, pra gente encontrar uma solução. E a gente está avançando. Eu quero que isso seja rápido, o mais rápido possível pra gente tirar a agonia e a angústia dessas famílias que precisam ter as suas casas e o seu lar, estabelecer a sua vida de forma normal", relatou. Vinícius também afirmou que o prazo para definição da situação é de 30 a 60 dias. Segundo ele, após esse período, a Prefeitura pretende iniciar o diálogo individual com cada família. Em relação ao aluguel social, o prefeito destacou que o benefício representa um custo de quase R$ 1 milhão por mês e que a Prefeitura, junto com a CDHU, estuda formas de mantê-lo durante o período de transição. Famílias questionam proposta da Prefeitura de Marília junto ao CDHU TV TEM/Reprodução Moradores insatisfeitos Alguns moradores relataram à TV Tem insatisfação com a proposta, dizendo que a situação é injusta. Alguns moradores relataram insatisfação com a proposta TV TEM/Reprodução "Eu acho que isso não é justo. Agora pra dar uma solução pra gente está sendo difícil. Eles não conseguem dar uma solução", disse Maria Madalena Rangel, uma das afetadas. Já Rosângela Aparecida Maggi, diarista, afirmou que havia a expectativa de que os imóveis fossem reformados e que as famílias pudessem retornar ao conjunto. "Um absurdo! Porque primeiro eles falam que ia reformar, porque a maioria tem vontade de voltar aqui, eu principalmente. Agora eles falam que vai até em casa já pronta, mas não fala onde é. Quando o Tarcísio veio aqui em Marília entregar aquelas casas, ele falou que já tinha verba pra reformar. E a gente estava ciente disso. Agora veio essa outra proposta, a gente fica meio perdido", expressou. Rosângela Aparecida Maggi, diarista, afirmou que havia expectativa de reforma e retorno ao conjunto TV TEM/Reprodução Nota oficial A equipe de reportagem entrou em contato com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano para possíveis esclarecimentos. Em nota, foi informado que a CDHU está elaborando um plano definitivo de atendimento habitacional para as famílias, em substituição gradual ao pagamento do auxílio-aluguel. A Companhia relatou que aguarda decisão judicial sobre o pedido de suspensão do processo por 180 dias e reforçou que todas as etapas serão conduzidas com responsabilidade social, priorizando o diálogo e a proteção das famílias envolvidas. Famílias questionam proposta da Prefeitura de Marília junto ao CDHU TV TEM/Reprodução Veja mais notícias da região no g1 Bauru e Marília VÍDEOS: assista às reportagens da região

FONTE: https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2025/08/27/prefeitura-e-cdhu-tentam-suspender-aluguel-social-de-familias-afetadas-por-interdicao-de-predios-em-marilia.ghtml


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