MP: ligado ao PCC, empresário usou lojas de conveniência para camuflar lavagem de dinheiro

  • 28/08/2025
(Foto: Reprodução)
PF faz megaoperação para combater envolvimento do crime organizado no setor de combustíveis Investigação do Ministério Público de São Paulo aponta que um empresário comprou postos de gasolina e criou uma rede de lojas de conveniência para lavar dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC). 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Segundo as apurações, a Receita Federal identificou que Ricardo Romano criou a Strawberry Lojas de Conveniência e emitiu declarações fiscais falsas em 18 unidades diferentes. Três endereços ligados a Romano estão na lista de busca e apreensão da megaoperação desta quinta-feira (28) realizada entre MP-SP, Polícia Federal e Receita Federal. O objetivo das ações do empresário, de acordo com o MP, era criar patrimônio de forma artificial para justificar a compra de vários postos de gasolina, onde as lojas de conveniência passaram a funcionar. Ao todo, as declarações criaram R$ 21,6 milhões de patrimônio em 2018, conforme documento da Justiça ao qual a TV Globo teve acesso. "Ricardo Romano é identificado como uma figura-chave em um dos grupos que compõem a organização criminosa. Ele é explicitamente vinculado a atividades de lavagem de dinheiro e possui conexões com o Primeiro Comando da Capital (PCC)", diz o documento. Empresas ligadas a Romano, como Empório Express e Khadige Conveniência, foram criadas e encerradas rapidamente para camuflar movimentações financeiras ilícitas, apontam os investigadores. Para criar as declarações fiscais, o MP paulista diz que Romano declarou ter recebido dividendos de postos dos quais ele não era sócio. O homem seria dono de 17 postos de gasolina. LEIA MAIS: PCC estava em todo o setor de produção de cana de açúcar e obrigava empresários a venderem propriedades, diz MP MP identificou importação irregular de metanol pelo PCC para adulterar combustíveis; setor estima impacto em mais de 2.500 postos Receita: PCC controla ao menos 40 fundos de investimentos com patrimônio de mais de R$ 30 bilhões Avenida Faria Lima, famoso centro financeiro do país, concentra 42 alvos de megaoperação contra PCC PF cumpre mandados em operação contra PCC Esquema do PCC no setor de combustíveis Força-tarefa nacional com cerca de 1.400 agentes cumpre mandados de busca, apreensão e prisão em oito estados para desarticular um esquema criminoso bilionário no setor de combustíveis, comandado por integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A megaoperação Carbono Oculto acontece em São Paulo, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina. O grupo sonegou mais de R$ 7,6 bilhões em impostos federais, estaduais e municipais, segundo autoridades da Fazenda. As irregularidades foram identificadas em diversas etapas do processo de produção e distribuição de combustíveis no país. O esquema tem lesado não apenas os consumidores que abastecem seus veículos no Brasil, mas toda uma cadeia econômica ligada aos combustíveis. Integrantes do PCC, segundo as investigações, obrigavam empresários a venderem propriedades e importaram metanol de forma irregular para adulterar combustíveis. Bomba de combustível durante abastecimento RPC

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/08/28/mp-investigacao-pcc-empresario-loja-conveniencia-posto-de-gasolina.ghtml


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